terça-feira, 4 de maio de 2010

Iº SEMINÁRIO DE RELIGIOSIDADE DE TRADIÇÃO AFRICANA E MEIO AMBIENTE - ASSOBECATY





Assobecaty Convida.

I Seminário de Religiosidade de Tradição Africana e Meio Ambiente

Dia: 17 de janeiro de 2008
Horário:
Programação: Palestras sobre o tema, atividades de práticas ambientais e contação de histórias


Ossaim, Senhor da folhas, da ciênccia e das ervas, o orixá que conhece o segredo da cura e o mistério da vida.”
Para participar como palestrante, contar histórias sobre nossos mitos e lendas ou trazer uma atividade de educação ambiental, telefone ou inscreva-se até dia 16 respondendo a 







Nesse blog estamos realizando o registro 
do  I º Seminário Religião de Matriz Africana e Meio Ambiente e sua repercussão até os dias atuais. A atividade  ocorreu na sede da  ASSOBECATY-Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá, Rua Wenceslau Fontoura nº 226 Jardim Santa Rita Guaíba, RS, Brasil. 
Esta  proposta nasceu  com o objetivo  de trazer a luz uma discussão que estava  adormecida pela  obscuridade  incerta,  quando buscamos relacionar   meio ambiente com  as práticas das religiões afro-brasileira, no contexto da modernidade.
                                                                                                                    O tema que está no bojo das distorções  históricas insolúveis, não alimentammos a utopia que iremos resolver esta situação, talves o nosso papel, nesse espaço, seja apresentar dados para que desconstrua a ilusão que "esta quase tudo bem" e todos nós sabemos que não está. O lado positivo quando pensamos sobre a questão ambiental e o modo especifico de viver a religião africana. é que temos uma história que nos dignifica como legítimos. O lado negativo, é a descentralização, que provoca um  crescimento desordenado, onde ninguém é mais filho de ninguem, onde muitos são filhos do sistema capitalista. e isso , destroi  um processo de legitimidade. Para tentar dissolvê-las é  preciso que sejam oferecidas condições  que possam ser evocadas reflexões  constantes dos religiosos, sobre a suas práticas ritualísticas, possibilitando a   analise das contradições existentes entre a relação entre o sagrado  e o  profano, o externo e o interno , moderno e o antigo , o capitalismo ou o socialismo, o visivel e o invisivel, só para lembrar, o  nosso foco principal,  é " religare" com os orixás, para isso,  precisamos estar em equilibrio com a natureza.




Rever todos esses aspectos não é uma tarefa muito fácil, pelo fato que rever, faz criar consciência, isso implica, assumir uma responsabilidade publica, com  novas atitudes   religiosas, políticas e socias ,  posturas  como autoridades religiosas 
Podemos, sim , fazer religião de tradição na modernidade, só que para isso é preciso não perder o vínculo com a raiz, isto é, não romper o contato com a raiz, com os religiosos  mais velhos,  os griôs, os baluartes que    sustentaram até a  atualidade a transmissão do axé, pelo o principio da oralidade, permitindo-nos ouvir as narrações  dos fatos passados, de situações vividas ao longo de suas vidas . considerando que a modernidade, demonstra  estar  a passos galopantes para a extinção da tradição. Nós conhecemos nossas origens, esse evento possibilitou-nos  ativar nossas  memórias 


Concluímos que  abordarmos a temática meio ambiente é estarmos, narrando, falando e  escrevendo  trabalhos científicos,  livros , teses,artigos e blogs. 
Portanto ,  nunca devemos esquecer quando lemos um livro sobre a nossa religião, que  para alguém escrever , um dia alguns dos nossos ancestrais ,tiveram que narrar os fatos contidos em sua memória. Por esses fatores sugiro que todos nós , possamos nesse momento saudar a  oralidade e os nossos ancestrais, por hoje podermos estar registrando a trajetória religiosa expressando o nosso  desejo intenso de restabelecer a unidade perdida, destroçada intencionalmente pelo explorador. 
    Queremos discutir e rediscutir , é uma  intenção, que significa querer restituir o axé , para que tenhamos plenitude nas nossas vidas, inclusive  para que a vida dos religiosos contemporâneos tenha mais sentido. Precisamos  trabalhar arduamente para reverter o quadro, tirar nossa religião da banalidade, para adquirirmos  o respeito e acessarmos   o reconhecimento de todos, que os vivência dores das religiões de Matriz Africana são os ambientalistas natos.
Axé Mãe Carmen de Oxalá

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